Segundo Bastos, o escopo maior de Teofania é mostrar o outro lado das religiões, que, por algum motivo, não é ensinado aos fiéis. Entretanto, não se trata de um discurso ateísta, bem como não privilegia nenhuma religião. Segundo o autor, “é clichê as pessoas dizerem que devemos respeitar e tolerar todas as religiões. O que concordo. Entretanto, não acho que devemos respeitar a fé em qualquer situação. Por exemplo, não concordo com a crença islâmica de que aqueles jovens que se matam munidos de explosivos pelo corpo, assassinando dezenas de inocentes, serão recebidos no céu por setenta e duas belas virgens. Não concordo com a doutrina hindu sobre os dalit, pessoas que vivem à margem da sociedade, menosprezadas pela população. E não concordo com um líder que prega a homofobia, como se Deus desaprovasse o amor entre pessoas do mesmo sexo.” E faz um convite: “Leiam Teofania, pensem, e tirem suas próprias conclusões”.
Teofania, 144 páginas. R$ 20.
Onde comprar: Papelaria Grafipel (Jaraguá do Sul – SC)
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