A cidade não para! Sampa de todas as artes.
Sou paulistano de nascimento, e cresci ouvindo as rádios da capital. Rolava de tudo no dial, de Lou Reed a Trio Parada Dura. Sem falar das alvoradas com Zé Bétio e Cia.
São Paulo é uma Babilônia que não para. 24h em movimento!
Não é a toa que é o centro nervoso do país. Onde tendências são criadas e todos se encontram.
Sendo assim, não seria estranho Sampa ter um fim de semana exclusivo à arte.
Nos dias 5 e 6 de maio ocorre a oitava Virada Cultural de São Paulo.
Com mais de mil atrações para todos os gostos e estilos!
Evento gratuito promovido pela Secretaria de Cultura da cidade.
Com palcos em vários pontos da cidade; e eventos em teatros e outros espaços culturais, ou esportivos.
Conferi a programação e separei alguns programas que eu gostaria de assistir, caso pudesse. É a quarta vez que penso em ir e quando percebo, já está em cima da hora e não me programei. Sendo assim, fica para o ano que vem, de novo.
Conferi a programação e separei alguns programas que eu gostaria de assistir, caso pudesse. É a quarta vez que penso em ir e quando percebo, já está em cima da hora e não me programei. Sendo assim, fica para o ano que vem, de novo.
Maiores informações no site da Virada Cultural:
http://www.viradacultural.org/
Jack o Estripador (1976) – Banda Made In Brazil
A lenda viva do rock brazuca Made In Brazil, sobe mais uma vez no Palco do Rock da Virada, desta vez para um show especial: a apresentação, na íntegra, do LP “Jack, O Estripador”, um clássico de 1976. Para o show histórico, a banda traz sua formação original com Oswaldo e Celso Vecchione e Percy Weiss nos vocais, além de convidados especiais que aproveitarão a ocasião para homenagear o falecido produtor Ezequiel Neves.
Portanto, não se esqueça: nesta Virada Cultural, a Avenida São João vai ser o palco para a execução inédita, faixa a faixa.
Os Mutantes
Desde 1966, os Mutantes assombram o mundo com seu experimentalismo e criatividade.
Originalmente formada por Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias, a banda foi um dos catalisadores do movimento Tropicalista. Psicodélicos, românticos, doidos varridos, visionários cheios de energia e imaginação,. São uma das bandas mais influentes da música brasileira, chegando a tocar ouvidos mundialmente famosos como os de Kurt Cobain e Sean Lennon. Na Virada Cultural, sobem ao palco com uma nova formação para apresentar grandes clássicos de sua história, além das novas canções do último trabalho, Haih.
Veteranos do Southern Rock, a banda Black Oak Arkansas, contemporânea de Lynyrd Skynyrd e Allman Brothers, viveu à margem dos grandes hits. Mantiveram-se como uma banda Cult ,com uma energia crua e primitiva, abastecida pela testosterona do vocalista e showman James “Big Jim Dandy” Mangrum. Adorada por seus fãs, Black Oak Arkansas traz para a Virada um repertório com sonzeiras como "Uncle Lijiah", "Hot And Nasty", "Lord Have Mercy On My Soul" e muito mais.
Iron Buttery (Eua)
Iron Buttery surgiu na primavera de 1967, emLos Angeles, alcançando grande sucesso já no seu álbum de estréia, o clássico “In-na-gadda-da-vida”. O disco atingiu logo de cara a impressionante marca de 8milhões de cópias de vendidas. “In-na-gadda-da-vida”, foi o primeiro LP da história a ganhar um disco de platina. Mas essa é apenas uma página da história dessa autêntica lenda do rock and roll. História que eles passarão a limpo na Virada Cultural 2012.
Suicidal Tendencies (Eua)
Pais do chamado “trash cruzado”, uma mistura de hardcore com trash metal, o Suicidal Tendencies surgiu em1981 em Venice, Los Angeles. Com um visual autêntico e o som forte e nervoso, são adorados por punks e skatistas de todo o planeta. O Suicidal estará na Virada Cultural para fazer o que sabe fazer como ninguém: alucinar o público. Não vacile, assista!
Cabeça Dinossauro (1986) – Titãs
Em junho de 1986, o Titãs lançava seu terceiro álbum, Cabeça Dinossauro. O disco mostrava uma banda diferente dos LPs anteriores, com som mais agressivo que não poupava ninguém, nem a família, nem a igreja e tampouco a polícia. Até faixa censurado eles tiveram (Bichos Escrotos). Não é de se estranhar que na época, quando todos estavam acostumados a ouvir canções água com açúcar, as faixas de Cabeça de Dinossauro foram praticamente barradas das rádios e da televisão. Mas aos poucos o público foi assimilando o some os shows da banda, que no início da turnê amargavam30 pessoas se tanto, passaram a ter seus ingressos esgotados dias antes da apresentação. Veio o disco de ouro e a consagração. Foi com Cabeça de Dinossauro que o Titãs se tornou uma das maiores bandas de rock do Brasil e deu uma chacoalhada no cenário musical brasileiro. E será como som desse LP, faixa por faixa, que a banda se apresentará na Virada Cultural.
Serguei
Ícone do rock nacional e mundial, Serguei é famoso por ter conhecido pessoalmente grandes ídolos do rock dos anos 60 e 70, como Jimi Hendrix e Jim Morrison. Também reza a lenda que ele teve um caso com Janis Joplin, durante a passagem dela pelo Brasil. Seu show é marcado pela energia e irreverência, e pelas suas interpretações de clássicos do rock mundial.
A Bolha
Histórica banda brasileira de Rock Progressivo A bolha foi formada em1965. Na década de 70, além de lançar discos históricos como "É proibido Fumar" de 1977 a bolha foi banda de apoio de artistas como Gal Costa, Raul Seixas e Erasmo Carlos. Seus integrantes deram origem ou integraram várias bandas que fariam sucesso na década de 1970 e na década seguinte como Bicho da Seda, Herva Doce, Roupa Nova e Hanói-Hanói.
Katchafire (Nova Zelândia)
Completando 15 anos de estrada, Katchafire nasceu como um tributo a Bob Marley, sendo o nome da banda, um neologismo do famoso albúm de Bob Marley and The Wailers, Catch a fire. Formada por indígenas (maoris), é considerada uma das bandas mais importantes da Nova Zelândia. Como passar do tempo, começou a ter composições próprias, conquistando, além de regueiros,muitos surfistas que apreciam o seu som.
The Abyssinians (Jamaica)
The Abyssinians é uma banda jamaicana de reggae fundada em 1968 por Donald Manning, Bernard Collins e Linford Manning. O nome do grupo é originário da Etiópia, cujo nome antigo era Abíssinia. Em 1971, lançaram um dos primeiros hinos Rastafari, "Satta Massagana",música que foi cantada em igrejas na Jamaica e se tornou uma das mais populares músicas de reggae da história.
por Silvio Boppré.
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